quinta-feira, dezembro 22, 2005

Prevêem-se problemas...

... na educação do meu filho. E é coisa que não vou admitir, é que se metam no modo em como educo o meu filho. Não vou permitir que algo não aprovado por mim ou pelo pai, aconteça. Ainda há pouco, estiveram cá os meus pais. A minha madrasta, começa a chamar-me irresponsável por outras palavras por ter a casa desarrumada (se a incomoda tanto, ela que arregasse as mangas e arrume), depois, critica-me por o Diogo estar constantemente virado para o seu lado direito quando eu já tentei vezes sem conta que ele fique virado para o lado esquerdo e não há nada a fazer, ele vira-se sempre para o lado direito (e já agora, muito obrigadinha por me fazer sentir uma merda de mãe, por o menino "ter a cabeça já visivelmente torta"), o meu pai a mesma coisa; passa a vida a queixar-se que a casa está desarrumada pelo que já estou a pensar seriamente em sacar leite com a bomba e deixar o miúdo com eles durante uma semana (queriam! isso é que era doce!) a ver o estado como fica a casinha deles arrumada por empregada toda a santa semana. Estou farta que me estejam sempre a criticar... e é por isso que assim que puder, vendo ou arrendo esta casa e pisgo-me para o mais longe possível dos meus pais e sogros. Tenho mais que fazer que estar a aturar lições de moral de quem foi pai ou mãe há mais de 20 anos!
No dia em que o diogo fez 3 meses, já andava a minha madrasta a brincar, dizendo que daqui a um aninho, já lhe podia enfiar uma colherinha de café na boca. Avisei-a que isso não ia acontecer, e que se eu visse ela a fazer isso, o miúdo não ficaria com eles NUNCA sem eu estar presente. Amuou. Azar. Se o café faz mal aos adultos, muito mais faz a uma criança de 1 ano, mesmo sendo apenas "uma colherinha". Todas as crianças tomam uma colher de café? Não tenho nada a ver com isso. O meu, não toma. E isto não é nada! Volta e meia começam a falar com o bebé do tipo: "A mãe é má!", "A mãe é parva!", "A mãe não percebe nada disto (ou daquilo)!", "A mãe não liga nenhuma ao bebé!", "O/A avô/avó é que sabe!", "Os pais do bebé são irresponsáveis, não é bebé?" - até podem dizer que estou a exagerar, mas garanto que não vou ficar a má da fita perante o meu filho na sua educação. E estou farta que me digam que tudo o que faço está errado. Ora se o visto bem, o bebé está com calor; se lhe tiro o casaco, o bebé está "gelado" (?!?!?!); se ele mete as mãos na boca, está cheio de fome (mesmo que tenha acabado de comer); se está a dormir, o bebé dorme demais; se está acordado, não posso falar alto para não irritar o bebé (?!?!?!)... e com isto o que me apetece é mandar à merda toda a gente! Ora esta! Então a minha madrasta confessou ainda o Diogo era recém-nascido, não saber pegar no bebé uma vez que o seu filho tem 33 anos. Então não sabe pegar nele e vem dar-me lições de moral, no que devo vestir ao bebé, quando é que ele está com fome ou deixa de estar? Tenho mais que fazer... E as vezes que falam com o miúdo tipo: "Tu depois foges para a casa dos avós! Eles são maus, lá é que ficas bem!" ou "Quando fores grande dás uns valentes pontapés à tua mãe, para ela aprender!" - e eu tudo bem... por enquanto vou engolindo sapos, mas se eu rebento... ai ai! Vai ser bonito vai. Sim sim, ele ainda não percebe e tal, mas eles são sempre assim e vão continuar assim. Não vou admitir que ensinem asneiras "faladas" ou gestuais ao meu filho, nem tão pouco permitirei que transmitam actos de violência ao Diogo, mesmo que por "brincadeira". Tenciono educar o meu filho a ser uma pessoa calma e educada, tenciono educar o meu filho sem agressões físicas ou psicológicas e pelo que vejo de antemão, vou ter dificuldades pelo que toca dos avós, mas temos pena. É fazerem algo que não aprovo e fica tudo de castigo sem ver o neto, ou levam resposta torta minha, quer gostem quer não. E quem não gostar... azarito! Tenham um filho (ou adoptem um) e eduquem-no à vossa maneira, que podem estar certos, que é isso que vou fazer com o meu!

Desculpem lá o desabafo, mas ando mesmo cansada de toda a gente meter o "bedelho" a toda a hora na minha vida.

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