Desabafo de mãe.
Muitas vezes perguntei a mim mesma, se sou boa mãe. Se trato do meu filho convenientemente, se lhe dou toda a atenção que necessita. E chego sempre à mesma conclusão: Sou a melhor mãe que o Diogo podia ter, como diz uma grande amiga minha, sou a ÚNICA mãe do Diogo e por isso me esforço para lhe dar tudo de bom, quer seja afectivo, emocional ou material. Não me deixo - agora, devo confessar - levar pelos conselhos de que faço isto ou aquilo mal e fico triste por tantas mães, na blogosfera ou fora dela, se questionem enquanto mães devido a opiniões, críticas ou conselhos alheios.
Não vou dizer que sou radicalista, ao ponto de negar todo e qualquer tipo de conselho de terceiros, pois caso o fizesse, não estaria a manter este blog que, além do registo de etapas várias do crescimento do meu filho, é também uma troca de experiências, de conselhos e vivências entre tantas famílias existentes na blogosfera. Mas não é por isso que vou aceitar que me digam que faço isto ou aquilo mal com o meu filho, porque acima de tudo, na minha vida o Diogo está no topo das minhas prioridades. Jamais faria algo para o prejudicar, fosse no que fosse.
Má mãe não é aquela que deixa o bebé sózinho no quarto com poucos meses de vida. Má mãe é aquela que abandona o filho à morte, numa mata ou num caixote do lixo. Má mãe não é aquela que cede aos chamados "caprichos" do seu filho. Má mãe é aquela que não amamenta o seu filho porque "mete nojo ou impressão". Má mãe não é aquela que deita o seu filho tarde. Má mãe é aquela que o coloca a dormir definitivamente, devido a maus tratos contínuos. Má mãe não é aquela que abdica de fármacos, que pede um parto humanizado sem anestesias. Má mãe é aquela que decide ter uma cesariana "porque lhe apetece".
Lamento que alguém que me lê, se identifique com as "más mães" que descrevi, só tenho uma palavra para elas: azarito. E tudo isto porque estou cansada que metam o dedo na minha vida, apontando o dedo na minha direcção, chamando-me irresponsável ou até mesmo dizendo: "Como foste capaz? Como tiveste coragem?!" - Não sou uma mãe menos amorosa só porque coloquei o meu filho a dormir no quarto dele aos 3 meses de vida. Nem tão pouco me sinto "culpada" por o meu filho lá estar tão cedo. Sei que é bom para ele e sei também que é bom para mim. Sei melhor ainda, que descanso muito melhor, que o R. também e que até o Diogo dorme melhor. Por isso - e estas palavras vão para quem me tentou fazer sentir mal - não penses que ao dizer-me: "Espero não voltar a falar contigo acerca do menino estar já a dormir no quarto sózinho porque senão significa que ele asfixiou no berço e tu não deste conta por ele não estar ao teu lado." - eu me vou arrepender de ter mudado o meu filho para o seu quarto. São palavras bastante crueis, essas que proferiste, mas em momento algum fizeram com que eu ponderasse sequer, voltar a colocar o berço no meu quarto. Apenas me feriram a mim, mulher; não a mim, MÃE.
Desculpem este longo desabafo, mas por vezes necessito de o fazer. Desta forma evito o acumular de tensões negativas e não ando stressada perto do meu filho. Sei que sou uma excelente mãe, tal como o R. é um excelente pai. Sei que o Diogo não poderia estar em "melhores mãos".
Não vou dizer que sou radicalista, ao ponto de negar todo e qualquer tipo de conselho de terceiros, pois caso o fizesse, não estaria a manter este blog que, além do registo de etapas várias do crescimento do meu filho, é também uma troca de experiências, de conselhos e vivências entre tantas famílias existentes na blogosfera. Mas não é por isso que vou aceitar que me digam que faço isto ou aquilo mal com o meu filho, porque acima de tudo, na minha vida o Diogo está no topo das minhas prioridades. Jamais faria algo para o prejudicar, fosse no que fosse.
Má mãe não é aquela que deixa o bebé sózinho no quarto com poucos meses de vida. Má mãe é aquela que abandona o filho à morte, numa mata ou num caixote do lixo. Má mãe não é aquela que cede aos chamados "caprichos" do seu filho. Má mãe é aquela que não amamenta o seu filho porque "mete nojo ou impressão". Má mãe não é aquela que deita o seu filho tarde. Má mãe é aquela que o coloca a dormir definitivamente, devido a maus tratos contínuos. Má mãe não é aquela que abdica de fármacos, que pede um parto humanizado sem anestesias. Má mãe é aquela que decide ter uma cesariana "porque lhe apetece".
Lamento que alguém que me lê, se identifique com as "más mães" que descrevi, só tenho uma palavra para elas: azarito. E tudo isto porque estou cansada que metam o dedo na minha vida, apontando o dedo na minha direcção, chamando-me irresponsável ou até mesmo dizendo: "Como foste capaz? Como tiveste coragem?!" - Não sou uma mãe menos amorosa só porque coloquei o meu filho a dormir no quarto dele aos 3 meses de vida. Nem tão pouco me sinto "culpada" por o meu filho lá estar tão cedo. Sei que é bom para ele e sei também que é bom para mim. Sei melhor ainda, que descanso muito melhor, que o R. também e que até o Diogo dorme melhor. Por isso - e estas palavras vão para quem me tentou fazer sentir mal - não penses que ao dizer-me: "Espero não voltar a falar contigo acerca do menino estar já a dormir no quarto sózinho porque senão significa que ele asfixiou no berço e tu não deste conta por ele não estar ao teu lado." - eu me vou arrepender de ter mudado o meu filho para o seu quarto. São palavras bastante crueis, essas que proferiste, mas em momento algum fizeram com que eu ponderasse sequer, voltar a colocar o berço no meu quarto. Apenas me feriram a mim, mulher; não a mim, MÃE.
Desculpem este longo desabafo, mas por vezes necessito de o fazer. Desta forma evito o acumular de tensões negativas e não ando stressada perto do meu filho. Sei que sou uma excelente mãe, tal como o R. é um excelente pai. Sei que o Diogo não poderia estar em "melhores mãos".
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