Para ti
Preenches o meu dia, a cada dia que passa. Oiço-te todas as manhãs a palrar, é o teu Bom dia!, dizendo assim que mais um dia começa.
Normalmente, é o pai que te vai buscar. A mãe só vai quando o pai está a trabalhar de manhã. O pai trata do teu leite e deixo esse momento para apenas vocês dois, afinal de contas, o pai só te vê até às 15hrs, altura em que sai de casa para mais um dia de trabalho.
Bebes o teu leite e o pai traz-te para a nossa cama. A primeira coisa que fazes ao ver-me é dar um sorriso matreiro, típico de quem está feliz e de barriguinha cheia. Penso para mim mesma o quanto cresces a cada dia que passa e em como falho ao não conseguir registar cada avanço do teu crescimento. Bem sei que o primeiro ano passa a correr, que jamais vais crescer à velocidade que que cresces agora, mas isso não me serve de consolo.
Já não consigo datar quando é que começaste a ter controlo das mãos, quando começaste a seguir com o olhar qualquer coisa que querias e a esticar as mãos para conseguires agarrá-la. Também não me recordo quando começaste a dar os bracinhos e a rir quando eu ou o papá esticamos os braços para ti, deixando perceber que te vamos dar colinho.
Cresces incrivelmente depressa e não me importo que ainda não reboles, não me importo que não tenhas dentes nem que existam outros meninos que fazem mais coisas que tu, mesmo sendo mais novos. Uma coisa é certa, podem fazer coisas fantásticas, por mim até podem fazer o pino. Mas nunca serão tão lindos como tu. Nunca serão tão doces como tu.
Adoro ver-te dormir, coisa que tem vindo a ficar complicada estes últimos tempos. Deves pensar que dormir é uma perda de tempo, pelo que esfregas imenso os olhitos e reclamas tempos sem fim para te manteres acordado. Chegas a recusar a chucha por saberes já que só ta dou quando estás cansado. Sabes que só adormeces com ela e como não queres dormir, também a recusas a ela. Muitas tardes, só adormeces no meu colo. Não interessa que esteja apenas ao teu lado, tens de estar junto a mim, no meu colo. Tento depois deitar-te no berço, na minha cama, no ginásio na sala, mas se acordas... gritas e olhas para mim muito sentido. E só voltas a adormecer no meu colo, abrindo um olhito só para confirmar se ainda me tens junto a ti.
Sorrio com gosto por deixares transparecer este cordão umbilical que me prende a ti. E não me preocupo por te dar colo a mais ou mimo a mais. És um bebé, necessitas de atenção, agora que resolveste explorar o mundo com o olhar, com o tacto, com o cheiro, com o gosto. E estarei sempre aqui, sempre que precisares e sempre que me fôr possível.
Bem sei que por vezes te decepciono, principalmente quando te viro costas... mas a mãe por vezes tem mesmo de o fazer. Por vezes a mãe precisa de ir à casa de banho e torna-se tão complicado fazê-lo contigo no colo... mas peço-te perdão na mesma. Ainda és muito pequeno e não consegues entender o porquê de te deixar sózinho, quando a única coisa que me pedes é que esteja sempre aqui, para brincar e falar contigo.
Tentarei sempre ser uma mãe melhor que ontem e espero que nunca te decepciones comigo, estou a fazer o meu melhor e ambos os papeis são recentes nas nossas vidas. Tu como filho e eu como mãe.
Neste momento dormes o sono dos justos depois de uma tarde recarregada com iogurte e bolachas Maria, muita brincadeira com a mãe e com o avô. Dorme bem, meu querido. Cá estarei com um sorriso quando acordares.
Normalmente, é o pai que te vai buscar. A mãe só vai quando o pai está a trabalhar de manhã. O pai trata do teu leite e deixo esse momento para apenas vocês dois, afinal de contas, o pai só te vê até às 15hrs, altura em que sai de casa para mais um dia de trabalho.
Bebes o teu leite e o pai traz-te para a nossa cama. A primeira coisa que fazes ao ver-me é dar um sorriso matreiro, típico de quem está feliz e de barriguinha cheia. Penso para mim mesma o quanto cresces a cada dia que passa e em como falho ao não conseguir registar cada avanço do teu crescimento. Bem sei que o primeiro ano passa a correr, que jamais vais crescer à velocidade que que cresces agora, mas isso não me serve de consolo.
Já não consigo datar quando é que começaste a ter controlo das mãos, quando começaste a seguir com o olhar qualquer coisa que querias e a esticar as mãos para conseguires agarrá-la. Também não me recordo quando começaste a dar os bracinhos e a rir quando eu ou o papá esticamos os braços para ti, deixando perceber que te vamos dar colinho.
Cresces incrivelmente depressa e não me importo que ainda não reboles, não me importo que não tenhas dentes nem que existam outros meninos que fazem mais coisas que tu, mesmo sendo mais novos. Uma coisa é certa, podem fazer coisas fantásticas, por mim até podem fazer o pino. Mas nunca serão tão lindos como tu. Nunca serão tão doces como tu.
Adoro ver-te dormir, coisa que tem vindo a ficar complicada estes últimos tempos. Deves pensar que dormir é uma perda de tempo, pelo que esfregas imenso os olhitos e reclamas tempos sem fim para te manteres acordado. Chegas a recusar a chucha por saberes já que só ta dou quando estás cansado. Sabes que só adormeces com ela e como não queres dormir, também a recusas a ela. Muitas tardes, só adormeces no meu colo. Não interessa que esteja apenas ao teu lado, tens de estar junto a mim, no meu colo. Tento depois deitar-te no berço, na minha cama, no ginásio na sala, mas se acordas... gritas e olhas para mim muito sentido. E só voltas a adormecer no meu colo, abrindo um olhito só para confirmar se ainda me tens junto a ti.
Sorrio com gosto por deixares transparecer este cordão umbilical que me prende a ti. E não me preocupo por te dar colo a mais ou mimo a mais. És um bebé, necessitas de atenção, agora que resolveste explorar o mundo com o olhar, com o tacto, com o cheiro, com o gosto. E estarei sempre aqui, sempre que precisares e sempre que me fôr possível.
Bem sei que por vezes te decepciono, principalmente quando te viro costas... mas a mãe por vezes tem mesmo de o fazer. Por vezes a mãe precisa de ir à casa de banho e torna-se tão complicado fazê-lo contigo no colo... mas peço-te perdão na mesma. Ainda és muito pequeno e não consegues entender o porquê de te deixar sózinho, quando a única coisa que me pedes é que esteja sempre aqui, para brincar e falar contigo.
Tentarei sempre ser uma mãe melhor que ontem e espero que nunca te decepciones comigo, estou a fazer o meu melhor e ambos os papeis são recentes nas nossas vidas. Tu como filho e eu como mãe.
Neste momento dormes o sono dos justos depois de uma tarde recarregada com iogurte e bolachas Maria, muita brincadeira com a mãe e com o avô. Dorme bem, meu querido. Cá estarei com um sorriso quando acordares.
1 Comentários:
Passei só para dizer que mudei de endereço.
www.piolhitolindo.blogspot.com
Joquinhas
Sofia
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