A chegada do Diogo
Olá a todos! Pois é, o meu filhote já nasceu, no passado dia 12 de Setembro! Escusado será dizer que o meu filho é lindo de morrer, mas não é o que todas as mamãs dizem? Ora, o meu pequenote nasceu com 2.615kg e media 47cm, o seu índice de Apgar aos 5 minutos foi 10 e nasceu logo pela manhã, às 8h30m em ponto! – Creio que vá ser de carácter trabalhador, tendo em conta que nasceu numa 2ª feira logo de manhã. Bem, até agora não me posso queixar… é um bebé sossegadinho, tem volta e meia uma crise de cólicas mas nada de muito grave, come pouco mas o suficiente para engordar o necessário e até, na medida do possível, deixa os papás dormir minimamente em condições. Em relação ao parto… isso já é outra história. Foi um trabalho de parto curto, desde que cheguei ao hospital, demorei 4 horas a ver o Diogo, mas foi o período mais doloroso da minha vida. Nunca pensei ter tantas dores em tão pouco tempo! Ora, passo a citar: No Domingo dia 11, já andava com alguns incómodos com a barriga, sentia-a ficar rija e tinha algumas dores semelhantes às da menstruação, mas não liguei uma vez que como estava já na última semana de gravidez, pensei ser normal. Por outro lado também tinha lido algures que era natural sentir no final algumas contracções indolores de preparação para o parto. Entretanto eu e o R. fomo-nos deitar às 2 horas da manhã aproximadamente e nessa altura já eu sentia alguma pressão nos rins o que se transformou em dores incomodas nas costas. Às 3 e pouco da manhã, estava eu muito bem já meio adormecida, quando oiço de repente um “plop!” e fico subitamente molhada em baixo! Assustei-me pois não sabia propriamente o que estava a acontecer, acordei o R., expliquei-lhe o que tinha acontecido e resolvemos ir para o hospital. Ainda tomei um duche, coloquei um penso higiénico uma vez que estava a perder líquido e lá fomos nós. A caminho do hospital já estava com contracções de 2 em 2 minutos e com dores cada vez mais fortes. Dei entrada no hospital por volta das 4h30m, fui de cadeira de rodas porque não conseguia andar com as dores e completamente encharcada já… foi uma confusão… Entretanto no bloco de partos, raparam o que era necessário, fizeram-me o clister e lá fiquei eu, sózinha a tentar controlar as contracções, o calor que sentia e a tentar manter-me consciente uma vez que tinha a tensão tão baixa que me sentia a desvanecer. Não desmaiei… mas acabei por vomitar. Quando me levaram para a sala de parto, já andava eu a pedir a epidural a qualquer enfermeira que me aparecia pela frente! Uma lá me deu um documento a explicar o que era e como era administrada a epidural e com um campo para eu assinar a permitir a administração da mesma… mas a caneta que pedi nunca me chegou a ser dada e não levei a epidural… Continuei sim, a sofrer com dores cada vez mais fortes, sem conseguir já controlar a respiração. A enfermeira só me dizia que já não havia tempo de levar a epidural por ter feito a dilatação demasiado rápido e por já não haver tempo para fazer efeito. Levei assim um fármaco opióide, chamado Petidina. Altera o estado de consciência e a percepção da dor, mas acelera as contracções e o desconforto das mesmas não desaparece, apenas fica mais ténue. Levei ainda oxigénio por não conseguir controlar a respiração e o Diogo estar a sofrer por isso. Mas tudo passou! Com o R. a meu lado, ia tentando aguentar da melhor forma possível, até que a médica chegou, pediu-me para colocar as pernas nas perneiras da cama, deu-me uma anestesia local para efectuar a episiotomia e em menos de 15 minutos o Diogo nasceu. Tremi como nunca depois do seu nascimento, senti-me completamente gelada, mas acima de tudo, senti-me completamente realizada ao ver o meu filho e ao ver o R. completamente emocionado naquele momento… e é verdade quando dizem que ser mãe é algo indescritível… não consigo encontrar palavras para descrever o que senti ao ver o meu filho pela primeira vez e desde aí, a cada momento que olho para ele…
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